PROFESSOR JOÃO SOLIMEO
Nasceu em Pitangueiras, São Paulo, a 30 de setembro de 1911, filho do maestro italiano Gaudêncio Solimeo e Maria Malvina Solimeo.
Ficando órfão aos nove anos de idade ,quando cursava o primário em Monte Alto, iniciou-se na profissão a que dedicaria grande parte da vida, a de tipógrafo.
Como tipógrafo trabalhou em várias cidades, já na sua mocidade, ingressando no jornalismo interiorano, redigindo para os jornais de Guariba e Pirangi. Após se casar com Encarnação Gimenez, em Pirangi, rumou para Duartina, onde por quase 15 anos foi sócio e gerente da tipografia local, editando e redigindo o jornal "O Progresso".
Idealista, participou da Revolução de 1924, como escoteiro, no patrulhamento da cidade de Monte Alto e, em 1932, engajou-se na Revolução Constitucionalista, participando de inúmeras frentes de batalha, recebendo medalha por ferimento e bravura em combate, atingindo a graduação de 2° Sargento. Casado, fixou-se em Duartina onde seu idealismo lançou-o na política, sendo membro constante das Diretorias Regionais de partidos políticos, desempenhando a vereança em inúmeros mandados eletivos.
Foi sócio fundador e presidente das principais entidades sociais desportivas, culturais e religiosas da cidade, como o Duartina Futebol Clube, o Círculo Operário, o Clube Recreativo Duartinense, Congregação Mariana e Presidente da Comissão Municipal de Esportes.
Embora professor primário, somente, passou a militar no ensino em 1950, quando se constituiu numa das principais figuras para a instalação do Ginásio Estadual de Duartina, hoje E.E. Benedito Gebara.
Nomeado secretário do estabelecimento, logo após a sua instalação, assumiu as funções interinas de diretor, cumulativamente, exercendo-a por cerca de dez anos, superando com raro brilho e energia a fase mais difícil, a qual seja da formação do Corpo Docente.
Em meados de 1965, removendo-se para São Paulo, assumiu o encargo de instalar e dirigir o Ginásio Estadual de Vila Brasilândia, missão que cumpriu com grande dedicação e bastante competência.
A morte veio encontrá-lo nessa última batalha. Morreu a 28 de agosto de 1965.
Embora sempre lutando com dificuldades materiais e de saúde, foi um cristão verdadeiro, dando maravilhoso exemplo de amor a seus semelhantes, sempre batalhando pelo bem Comum. Deixou uma família solidamente unida, com seus oito filhos todos bem orientados para a vida.